O sindicato dos Rodoviários do Maranhão voltou a falar em parar o sistema de transporte público de São Luís. A entidade ameaça greve para os próximos dias, caso patrões e empregados não cheguem a um entendimento na audiência de mediação entre as classes agendada para esta quarta-feira (07/11), às 14 horas, no Ministério Público do Trabalho com o intuito de estabelecer a nova Convenção Coletiva de Trabalho. O encontro deve contar ainda com a presença de representantes do município de São Luís.
Esta já é a segunda reunião convocada pelo MPT em menos de 10 dias. Na primeira mediação ocorrida no dia 31 de outubro, as partes não chegaram a um entendimento, no que se refere as cláusulas da nova Convenção Coletiva de Trabalho. Na oportunidade, o Procurador Regional do Trabalho, que conduziu a mediação, pediu a compreensão dos Rodoviários, para que até o novo encontro desta quarta, nenhum movimento grevista fosse deflagrado na capital. A entidade que defende os interesses da categoria, se comprometeu a não realizar nenhum tipo de paralisação até a data acertada para esta mediação.
“Em respeito a justiça, estamos acatando o pedido de não realizar nenhum movimento grevista até o dia 07, mas se até a próxima mediação não nos for apresentada uma proposta que atenda os nossos anseios, a partir desta data, retomaremos o Estado de Greve e consequentemente, deflagraremos a paralisação no transporte público de São Luís”, alerta Isaías Castelo Branco, Presidente do Sindicato dos Rodoviários do MA.
Em tempo, os Rodoviários esperam pouco dessa nova reunião, que atenda suas reivindicações, uma vez que, em tese, ou na prática, os empresários usam a situação de revolta dos trabalhadores para barganhar o reajuste nas tarifas dos transportes junto a prefeitura, esta que já tirou, como se diz no popular "o dela da reta" nessa discussão entre patrões e empregados, e anunciou através do próprio prefeito Edivaldo Holanda Jr (PDT) que não aumentará os preços das passagens, ao menos neste ano. O SET, por sua vez, alega que, ao não conceder o aumento que elevaria o preço médio das passagens para R$ 4 reais, a prefeitura quebraria o acordo da licitação de 2016, que estabelece reajuste obrigatório para o mês de setembro todos os anos, mesmo mês em que coincidentemente os patrões deveriam negociar com os empregados a convenção coletiva de trabalho.
Essa "jogadinha" de cena articulada entre Prefeitura e SET (a segunda revindicando publicamente aumento e a primeira recuando) todo mundo já conhece. E vai sobrar mesmo é para a população que deve se preparar para pagar mais caro pelo transporte coletivo da capital, esse que só funciona muito bem para a propaganda do Edivaldo, menos para quem faz uso dele. Vale anotar: o reajuste pode até não vir ainda em 2018, mas logo nos primeiros dias de 2019 ele virá com gosto de gás.
Esta já é a segunda reunião convocada pelo MPT em menos de 10 dias. Na primeira mediação ocorrida no dia 31 de outubro, as partes não chegaram a um entendimento, no que se refere as cláusulas da nova Convenção Coletiva de Trabalho. Na oportunidade, o Procurador Regional do Trabalho, que conduziu a mediação, pediu a compreensão dos Rodoviários, para que até o novo encontro desta quarta, nenhum movimento grevista fosse deflagrado na capital. A entidade que defende os interesses da categoria, se comprometeu a não realizar nenhum tipo de paralisação até a data acertada para esta mediação.
“Em respeito a justiça, estamos acatando o pedido de não realizar nenhum movimento grevista até o dia 07, mas se até a próxima mediação não nos for apresentada uma proposta que atenda os nossos anseios, a partir desta data, retomaremos o Estado de Greve e consequentemente, deflagraremos a paralisação no transporte público de São Luís”, alerta Isaías Castelo Branco, Presidente do Sindicato dos Rodoviários do MA.
Em tempo, os Rodoviários esperam pouco dessa nova reunião, que atenda suas reivindicações, uma vez que, em tese, ou na prática, os empresários usam a situação de revolta dos trabalhadores para barganhar o reajuste nas tarifas dos transportes junto a prefeitura, esta que já tirou, como se diz no popular "o dela da reta" nessa discussão entre patrões e empregados, e anunciou através do próprio prefeito Edivaldo Holanda Jr (PDT) que não aumentará os preços das passagens, ao menos neste ano. O SET, por sua vez, alega que, ao não conceder o aumento que elevaria o preço médio das passagens para R$ 4 reais, a prefeitura quebraria o acordo da licitação de 2016, que estabelece reajuste obrigatório para o mês de setembro todos os anos, mesmo mês em que coincidentemente os patrões deveriam negociar com os empregados a convenção coletiva de trabalho.
Anúncio do prefeito que não haverá aumento, e também se exime das discussões entre rodoviários e SET |
Essa "jogadinha" de cena articulada entre Prefeitura e SET (a segunda revindicando publicamente aumento e a primeira recuando) todo mundo já conhece. E vai sobrar mesmo é para a população que deve se preparar para pagar mais caro pelo transporte coletivo da capital, esse que só funciona muito bem para a propaganda do Edivaldo, menos para quem faz uso dele. Vale anotar: o reajuste pode até não vir ainda em 2018, mas logo nos primeiros dias de 2019 ele virá com gosto de gás.
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