E olha só quem estava no grupinho (chamado de baixo clero da Câmara) que foi dar as caras para fazer número de apoiadores do presidente Michel Temer (PMDB), em seu pronunciamento de defesa, após denúncia do procurador da República Rodrigo Janot!!! Olha ela!!! A dona Rachel Queiroz (PSD-MG), aquela deputada folclórica que elogiou tanto o marido prefeito de Montes Claros (MG) quando votava pelo impeachment de Dilma Rousseff que no dia seguinte ele foi preso.
Assim como todos os parlamentares dedicavam seus votos aos seus gatos, cachorros, macacos, papagaios, a musa do impeachment de Dilma, antes do seu hilário “sim, sim, sim...” declarou que o marido era exemplo de administrador sério para o Brasil, só que dia depois o que se viu foi o dito ser preso numa operação da Polícia Federal por corrupção na sua administração, a mesma que Rachel alardeava como modelo para o país. Desta vez ela aparece (meio escondidinha) no grupeco de apoiadores de um governo mais corrupto ainda do que aquele que ela moralmente votava para destitui-lo.
Esse é o tipo de gentalha, trapalhões que apoiam as maracutais e presepadas de Temer, e que certamente votarão pela sua permanência na Presidência da República por acreditarem que nesse país o crime compensa.
A propósito, o Michel Temer, no seu eloquente, porém grotesco discurso em que só atacou o Janot (que acusa o presidente de chefiar uma organização criminosa no país), e não se defendeu das acusações dos crimes que pesam contra ele, com a maior cara de pau do mundo, falando o que é ser presidente pra ele, soltou a pérola, que Deus o colou na presidência (durma com um barulho desses):
“Para mim é algo tocante. É algo que, não sei como Deus me colocou aqui, dando-me uma tarefa difícil, mas certamente para que eu pudesse cumpri-la.
E o Zé lá na esquina responde: ai que você se engana, seu cabra, pois não foi Deus não, e sim os demônios do golpe que te colocaram lá. RÁRÁRÁ
Aliás, com seu discurso, o Michel Temer (que agora figura como primeiro presidente da história do Brasil a ser denunciado por um crime comum), só convenceu mesmo o seu grupo político, nunca, jamais a opinião pública, que diante de tudo que viu sobre a sua conversa com o executivo da Froboi, não tem dúvidas que ele tem sim o dedo sujo e rabo queimado nessa história toda.
Mas o pronunciamento era tudo que os deputados (complacentes do palácio) precisavam como uma justificativa política de Temer para usarem como prova da inocência do presidente em suas profundas análises sobre o caso e que pesará no voto final dos parlamentares.
E se a Dilma sofreu impeachment por causa das tais pedaladas fiscais, que foi preciso o PSDB do Aécio Neves (“modelo de conduta pública”) contratar a peso de ouro dois juristas para formular a tese, não se sabe que diabos o Temer ainda faz no palácio do planalto com aquela cara de tacho, e desafiando a tudo e a todos, dando sinais claros de que tem mesmo todos os poderes (executivo, legislativo e judiciário) debaixo do sovaco, e assim continuará o seu governo de afronta a cidadania.
Diante de tudo que vemos, é melhor o povo começar a preparar o lombo, pois com o congresso mais corrupto da história do Brasil, que decidirá sobre o seu futuro, a vitória do governo corrupto é certa, e o couro vai comer sem dó nem piedade.
quarta-feira, 28 de junho de 2017
terça-feira, 27 de junho de 2017
NOTAS DA SEGUNDA: “REUNIÃO SECRETA” CONVOCADA POR ASTRO NÃO SOA MUITO BEM AOS MEUS OUVIDOS; CÂMARA HOMENAGEIA QUADRILHEIROS; LEI DOS DESCONTOS: PARA TEMER, SEIS AGORA VALE MAIS QUE MEIA DÚZIA
“REUNIÃO SECRETA” CONVOCADA POR ASTRO NÃO SOA MUITO BEM AOS MEUS OUVIDOSSoou muito estranho nos ouvidos o presidente da Câmara Municipal de São Luís, Astro de Ogum dizer, durante a sessão desta de segunda-feira (26/06) que ia acelerar os trabalhos porque precisava urgentemente fazer uma “reunião secreta” com os vereadores, logo em seguida. E repetiu três vezes como se quisesse chamar a atenção. Isso me deixou com a pulga atrás da orelha!
Humm!!!! Reunião secreta! Como assim sua Excelência, presidente Astro?
No momento em que o país vive atolado no lamaçal da corrupção, fruto das barbaridades de uma política suja, feita nas caladas das noites e por trás de portas fechadas, de conchavos entre os poderes que resultam nas mais diversas práticas escusas, ilegais, ilícitas, como os esquemas criminosos e propinas de todo jeito, o presidente de uma casa legislativa vim dizer em alto e bom som, e repetidas vezes que vai fazer uma “reunião secreta” com seus pares, sem justificar o que será tratado é de causar estranheza!!! Como diria o mano: Ai tem...
Mas vou deixar aquela cerinha ficar no meu ouvido por mais um dia e vou fingir que não ouvi nada demais, e que a “reunião secreta” ocorrida logo depois da sessão, apesar de secreta não tratou de nada obscuro, e que futuramente a sociedade conhecerá o teor do que foi articulado a portas bem fechadas entre suas Excelências, e que este foi para o bem de todos.
CÂMARA HOMENAGEIA QUADRILHEIROS
A propósito, na outra Câmara, a Federal, foi realizada uma sessão especial para homenagear, imaginem, os quadrilheiros do Brasil. Peraí, quadrilheiros juninos, siô! Portanto não se trata dos criminosos que ocupam cargos públicos e são investigados nos mais diversos delitos.
É que os quadrilheiros juninos tem um dia pra comemorar, 27 de junho, data criada pela própria Câmara que este ano antecipou as homenagens para 26/06. Os brincantes ocuparam o plenário e houve apresentações e manifestações das brincadeiras que encantam, divertem e fazem por um instante o povo esquecer-se das organizações criminosas que se alojam, por exemplo, dentro do próprio Congresso Nacional.
Definitivamente não tinha lugar mais apropriado para homenagear as quadrilhas, neste caso as juninas. Mas qualquer semelhança é mera coincidência.
A propósito, pra completar ainda mais a sacanagem por lá, a Câmara deveria levar também a tal brincadeira do Cacuriá Ponográfico do Maranhão que ta dando o que falar neste São João de Todos, para uma apresentação sinistra no plenário da casa. Tudo a ver, né?
Como diria Macaco Simão: Nóis sofre, mas nóis goza! RÁRÁRÁRÁ
LEI DOS DESCONTOS: PARA TEMER, SEIS AGORA VALE MAIS QUE MEIA DÚZIA
E quem disse que só de escândalos vive o governo do presidente Michel Temer? Ele agora resolveu revolucionar o país, ao transformar em lei os mecanismos para as transações no mercado. Agora comprar, por exemplo, com dinheiro é garantia de desconto ao cliente.
Centrado sempre nas suas medidas impopulares que fragilizam e tiram direitos do povo, esse última talvez tenha sido o grande feito do presidente, que hipoteticamente beneficiaria as massas, mediante a repercussão positiva do planalto que deram na mídia sobre a matéria. Mas na prática, simplesmente Michel Temer passou a chamar seis de meia dúzia, tentando passar a impressão que eles tem valores diferentes, sendo que meia dúzia tem mais valor. Porque essa prática já é adotada pelo mercado, da mesma forma que será praticada após a sanção da referida lei. Hoje o comércio coloca um preço alto nos produtos para vendas no cartão e acaba vendendo também no dinheiro pelo mesmo valor.
Com a tal lei em vigor será se alguém aposta que haverá alguma alteração nessa prática? Se houver vai ser somente no começo, enquanto for novidade, e se por acaso houver algum tipo de fiscalização, sem propina, claro.
Se Temer tentou se inspirar nos países de primeiro mundo que adotam essa prática, como é nos Estados Unidos, esqueceu que governa um país de um mundo inferior, onde burlar ou ignorar leis para adquirir vantagens é mais comum balinha na rua e começa debaixo dos travesseiros do próprio Presidente da República.
Humm!!!! Reunião secreta! Como assim sua Excelência, presidente Astro?
No momento em que o país vive atolado no lamaçal da corrupção, fruto das barbaridades de uma política suja, feita nas caladas das noites e por trás de portas fechadas, de conchavos entre os poderes que resultam nas mais diversas práticas escusas, ilegais, ilícitas, como os esquemas criminosos e propinas de todo jeito, o presidente de uma casa legislativa vim dizer em alto e bom som, e repetidas vezes que vai fazer uma “reunião secreta” com seus pares, sem justificar o que será tratado é de causar estranheza!!! Como diria o mano: Ai tem...
Mas vou deixar aquela cerinha ficar no meu ouvido por mais um dia e vou fingir que não ouvi nada demais, e que a “reunião secreta” ocorrida logo depois da sessão, apesar de secreta não tratou de nada obscuro, e que futuramente a sociedade conhecerá o teor do que foi articulado a portas bem fechadas entre suas Excelências, e que este foi para o bem de todos.
CÂMARA HOMENAGEIA QUADRILHEIROS
A propósito, na outra Câmara, a Federal, foi realizada uma sessão especial para homenagear, imaginem, os quadrilheiros do Brasil. Peraí, quadrilheiros juninos, siô! Portanto não se trata dos criminosos que ocupam cargos públicos e são investigados nos mais diversos delitos.
É que os quadrilheiros juninos tem um dia pra comemorar, 27 de junho, data criada pela própria Câmara que este ano antecipou as homenagens para 26/06. Os brincantes ocuparam o plenário e houve apresentações e manifestações das brincadeiras que encantam, divertem e fazem por um instante o povo esquecer-se das organizações criminosas que se alojam, por exemplo, dentro do próprio Congresso Nacional.
Definitivamente não tinha lugar mais apropriado para homenagear as quadrilhas, neste caso as juninas. Mas qualquer semelhança é mera coincidência.
A propósito, pra completar ainda mais a sacanagem por lá, a Câmara deveria levar também a tal brincadeira do Cacuriá Ponográfico do Maranhão que ta dando o que falar neste São João de Todos, para uma apresentação sinistra no plenário da casa. Tudo a ver, né?
Como diria Macaco Simão: Nóis sofre, mas nóis goza! RÁRÁRÁRÁ
LEI DOS DESCONTOS: PARA TEMER, SEIS AGORA VALE MAIS QUE MEIA DÚZIA
E quem disse que só de escândalos vive o governo do presidente Michel Temer? Ele agora resolveu revolucionar o país, ao transformar em lei os mecanismos para as transações no mercado. Agora comprar, por exemplo, com dinheiro é garantia de desconto ao cliente.
Centrado sempre nas suas medidas impopulares que fragilizam e tiram direitos do povo, esse última talvez tenha sido o grande feito do presidente, que hipoteticamente beneficiaria as massas, mediante a repercussão positiva do planalto que deram na mídia sobre a matéria. Mas na prática, simplesmente Michel Temer passou a chamar seis de meia dúzia, tentando passar a impressão que eles tem valores diferentes, sendo que meia dúzia tem mais valor. Porque essa prática já é adotada pelo mercado, da mesma forma que será praticada após a sanção da referida lei. Hoje o comércio coloca um preço alto nos produtos para vendas no cartão e acaba vendendo também no dinheiro pelo mesmo valor.
Com a tal lei em vigor será se alguém aposta que haverá alguma alteração nessa prática? Se houver vai ser somente no começo, enquanto for novidade, e se por acaso houver algum tipo de fiscalização, sem propina, claro.
Se Temer tentou se inspirar nos países de primeiro mundo que adotam essa prática, como é nos Estados Unidos, esqueceu que governa um país de um mundo inferior, onde burlar ou ignorar leis para adquirir vantagens é mais comum balinha na rua e começa debaixo dos travesseiros do próprio Presidente da República.
quinta-feira, 22 de junho de 2017
SEM COMPROMISSO COM A POPULAÇÃO, VEREADORES DE SÃO LUIS FAZEM CORPO MOLE E COMPROMETEM AO MENOS UMA SESSÃO POR SEMANA NA CÂMARA
E os vereadores de São Luís continuam fazendo corpo mole para trabalhar. Eles têm faltado sistematicamente, e comprometido ao menos um dos três únicos dias da semana que devem comparecer à Câmara Municipal para justificar os seus gordos rendimentos pagos a custa do povo. Na terça-feira (20/06), por exemplo, penas 16 parlamentares compareceram ao plenário Simão Estácio da Silveira, mas houve manobra, e assuntos importantes para a população deixaram de ser discutidos e votados, tamanho o descompromisso que tem demonstrado boa parte dos edis.
Na sessão de terça compareceram no horário regimental: Ricardo Diniz (PC do B) que também presidiria os trabalhos, Marcial Lima (PEN), Estevão Aragão (PSB), Chaguinhas (PP), Honorato Fernandes (PT), Josué Pinheiro (PSDB), Joãozinho Freitas (PTB), Raimundo Penha (PDT), Afonso Manoel (PMDB), Marquinhos (DEM), Beto Castro (PROS), Nato Júnior (PP), Aldir Júnior (PR), Paulo Vitor (PROS), Edson Gaguinho (PHS) e Fátima Araújo (PC do B).
Pelo regimento interno, esse número garantiria o funcionamento dos trabalhos, mas houve saidinha de vereadores e a sessão caiu no poço. A saidinha é uma espécie de manobra, conhecido como esvaziamento de plenário, artifício normalmente utilizado pela base governista, onde eles combinam entre si para não dar quórum e assim inviabilizam a realização de um trabalho que precisa de número suficiente de parlamentar.
Mas reunir todos os 31 vereadores de São Luís numa mesma sessão tem sido missão impossível na Câmara Municipal. Na verdade, a casa viu essa proeza na sessão inaugural da atual legislatura, no mês de fevereiro. De lá pra cá, eles se revezam em rodízios, a começar pela mesa diretora, que pouco é presidida por seu titular Astro de Ogum. Neste primeiro semestre, a média de presenças por sessão tem sido de 20 vereadores. O dia de maior presença tem sido sempre quando tem alguma matéria do Executivo para ser votada. A tropa de choque holandistas comparece em peso para garantir vitória ao palácio La Ravardiere, assim como a sessão é sempre presidida pelo presidente titular.
Com um regimento frágil, no que diz respeito ao disciplinamento aos faltosos, boa parte dos vereadores de São Luís vai continuar com suas manhas, fazendo corpo mole e da Câmara, não um compromisso com os problemas da população como diziam em suas campanhas, mas a extensão de seus interesses pessoais, políticos e econômicos.
Faltosos: Osmar Filho (PDT), Astro de Ogum (PR), Pavão Filho (PDT), Bárbara Soeiro (PSC), Chico Carvalho (PSL), Concita Pinto (PEN), Dr. Gutemberg (PSDB), Pereirinha (PSL), Professor Sá Marques (PHS), Marcelo Poeta (PC do B), Umbelino Júnior (PPS), Antônio Garcez (PTC), Genival Alves (PRTB), Silvino Abreu (PRTB) e Cézar Bombeiro (PSD).
É bom que se registre que neste mesmo dia, no mesmo horário da sessão ocorria em outro ambiente da Câmara um fórum de discussão sobre políticas públicas para a mulher de São Luís, puxado pelas vereadoras: Bárbara Soeiro (PSC), Concita Pinto (PEN) e Fátima Araújo (PC do B), esta última que ficou lá e cá, com um olho no peixe e outro no gato.
Na sessão de terça compareceram no horário regimental: Ricardo Diniz (PC do B) que também presidiria os trabalhos, Marcial Lima (PEN), Estevão Aragão (PSB), Chaguinhas (PP), Honorato Fernandes (PT), Josué Pinheiro (PSDB), Joãozinho Freitas (PTB), Raimundo Penha (PDT), Afonso Manoel (PMDB), Marquinhos (DEM), Beto Castro (PROS), Nato Júnior (PP), Aldir Júnior (PR), Paulo Vitor (PROS), Edson Gaguinho (PHS) e Fátima Araújo (PC do B).
Pelo regimento interno, esse número garantiria o funcionamento dos trabalhos, mas houve saidinha de vereadores e a sessão caiu no poço. A saidinha é uma espécie de manobra, conhecido como esvaziamento de plenário, artifício normalmente utilizado pela base governista, onde eles combinam entre si para não dar quórum e assim inviabilizam a realização de um trabalho que precisa de número suficiente de parlamentar.
Mas reunir todos os 31 vereadores de São Luís numa mesma sessão tem sido missão impossível na Câmara Municipal. Na verdade, a casa viu essa proeza na sessão inaugural da atual legislatura, no mês de fevereiro. De lá pra cá, eles se revezam em rodízios, a começar pela mesa diretora, que pouco é presidida por seu titular Astro de Ogum. Neste primeiro semestre, a média de presenças por sessão tem sido de 20 vereadores. O dia de maior presença tem sido sempre quando tem alguma matéria do Executivo para ser votada. A tropa de choque holandistas comparece em peso para garantir vitória ao palácio La Ravardiere, assim como a sessão é sempre presidida pelo presidente titular.
Com um regimento frágil, no que diz respeito ao disciplinamento aos faltosos, boa parte dos vereadores de São Luís vai continuar com suas manhas, fazendo corpo mole e da Câmara, não um compromisso com os problemas da população como diziam em suas campanhas, mas a extensão de seus interesses pessoais, políticos e econômicos.
Faltosos: Osmar Filho (PDT), Astro de Ogum (PR), Pavão Filho (PDT), Bárbara Soeiro (PSC), Chico Carvalho (PSL), Concita Pinto (PEN), Dr. Gutemberg (PSDB), Pereirinha (PSL), Professor Sá Marques (PHS), Marcelo Poeta (PC do B), Umbelino Júnior (PPS), Antônio Garcez (PTC), Genival Alves (PRTB), Silvino Abreu (PRTB) e Cézar Bombeiro (PSD).
É bom que se registre que neste mesmo dia, no mesmo horário da sessão ocorria em outro ambiente da Câmara um fórum de discussão sobre políticas públicas para a mulher de São Luís, puxado pelas vereadoras: Bárbara Soeiro (PSC), Concita Pinto (PEN) e Fátima Araújo (PC do B), esta última que ficou lá e cá, com um olho no peixe e outro no gato.
quarta-feira, 14 de junho de 2017
PORQUE EDIVALDO TEVE QUE CORTAR RECURSOS DA SAÚDE DE SÃO LUÍS, AFUNDANDO AINDA MAIS O SISTEMA E AS ESPERANÇAS DOS LUDOVICENSES?
Não justifica o prefeito Edivaldo Holanda Jr ter cortado R$ 2 milhões mensais da saúde de São Luís, quando há menos de 9 meses, para se reeleger prometia uma saúde digna para os ludovicenses no seu segundo mandato. E porque o prefeito preferiu afundar ainda mais o falido sistema a ter que cumprir suas promessas de campanha?
A resposta pode estar no que revelou a este blog na época da campanha de 2016, uma fonte fidedigna, de que o prefeito, para comprar votos estaria lotando nas secretarias um verdadeiro batalhão, principalmente na pasta da saúde, que absorveria a maior parte desses que seriam seus potenciais eleitores. E como se profetizasse, me alertava: “isso vai dar merda lá na frente”, frase da fonte.
Esse batalhão seriam cabos eleitorais que o prefeito teria cooptado, em um esquema que envolveria, além de toda a estrutura da máquina pública, os vereadores da base governista na Câmara Municipal. Por trás dos panos seriam garantidos cargos fictícios com valores reais a líderes comunitários, chefes de famílias etc nas comunidades pela capital, sem que fosse preciso eles trabalharem. Era uma espécie de mensalão comunitário, que a prefeitura pagaria a eles em troca de votos nos meses que precediam ao pleito. E com essa prática teriam inchado a folha de pagamento do município, repito, principalmente na pasta da saúde.
Passada a eleição, prefeito reeleito, a prefeitura (que segundo denúncias, ostentou, derramando grana a torto e a direito), com a folha no vermelho, suspendeu os repasses, que segundo a fonte variavam de um salário mínimo a R$ 1.000, em sua maioria. E já neste ano, lá pelo mês de fevereiro, aqueles que ainda sonhavam receber da “folha santa” tiveram a triste notícia que o dinheiro seria definitivamente cortado. Alguns ainda teriam recebido uma espécie de cala boca, e os demais, entram pelo cano.
Aliás, me confidenciava a minha fonte (não sei se com exagero), que era tanta gente, mas tanta gente no esquema, que se houvesse uma fiscalização, e as secretarias, principalmente a de saúde, precisassem chamar todos para justificar que eles trabalhavam (numa estratégia de burlar a fiscalização) não haveria espaço suficiente, nem que os amontoassem nas salas das repartições. Mas como ninguém fiscalizou nada, essa ai passou...
Agora com a notícia do corte de R$ 2 milhões mensais e precarização na estrutura da saúde de São Luís que respira nos seus precários aparelhos de UTI, eu cair na real quando a minha fonte fidedigna me dizia que isso ia “dar merda” lá na frente. Ela não era profeta, apenas via que a realidade era essa.
Quer dizer, depois da “cagada” que fez pra conseguir sua reeleição (não ganharia o pleito com trabalho porque não tinha), certamente o Edivaldo, agora para cumprir os acordos com seus patrocinadores e apoiadores de campanha, vai sacrificando a população, mergulhando ainda mais a saúde, educação e as esperanças dos ludovicenses num mar de irresponsabilidade, característica de sua trágica administração.
E não se assustem! O corte na saúde pode ser apenas o começo do que ainda está por vir.
A resposta pode estar no que revelou a este blog na época da campanha de 2016, uma fonte fidedigna, de que o prefeito, para comprar votos estaria lotando nas secretarias um verdadeiro batalhão, principalmente na pasta da saúde, que absorveria a maior parte desses que seriam seus potenciais eleitores. E como se profetizasse, me alertava: “isso vai dar merda lá na frente”, frase da fonte.
Esse batalhão seriam cabos eleitorais que o prefeito teria cooptado, em um esquema que envolveria, além de toda a estrutura da máquina pública, os vereadores da base governista na Câmara Municipal. Por trás dos panos seriam garantidos cargos fictícios com valores reais a líderes comunitários, chefes de famílias etc nas comunidades pela capital, sem que fosse preciso eles trabalharem. Era uma espécie de mensalão comunitário, que a prefeitura pagaria a eles em troca de votos nos meses que precediam ao pleito. E com essa prática teriam inchado a folha de pagamento do município, repito, principalmente na pasta da saúde.
Passada a eleição, prefeito reeleito, a prefeitura (que segundo denúncias, ostentou, derramando grana a torto e a direito), com a folha no vermelho, suspendeu os repasses, que segundo a fonte variavam de um salário mínimo a R$ 1.000, em sua maioria. E já neste ano, lá pelo mês de fevereiro, aqueles que ainda sonhavam receber da “folha santa” tiveram a triste notícia que o dinheiro seria definitivamente cortado. Alguns ainda teriam recebido uma espécie de cala boca, e os demais, entram pelo cano.
Aliás, me confidenciava a minha fonte (não sei se com exagero), que era tanta gente, mas tanta gente no esquema, que se houvesse uma fiscalização, e as secretarias, principalmente a de saúde, precisassem chamar todos para justificar que eles trabalhavam (numa estratégia de burlar a fiscalização) não haveria espaço suficiente, nem que os amontoassem nas salas das repartições. Mas como ninguém fiscalizou nada, essa ai passou...
Agora com a notícia do corte de R$ 2 milhões mensais e precarização na estrutura da saúde de São Luís que respira nos seus precários aparelhos de UTI, eu cair na real quando a minha fonte fidedigna me dizia que isso ia “dar merda” lá na frente. Ela não era profeta, apenas via que a realidade era essa.
Quer dizer, depois da “cagada” que fez pra conseguir sua reeleição (não ganharia o pleito com trabalho porque não tinha), certamente o Edivaldo, agora para cumprir os acordos com seus patrocinadores e apoiadores de campanha, vai sacrificando a população, mergulhando ainda mais a saúde, educação e as esperanças dos ludovicenses num mar de irresponsabilidade, característica de sua trágica administração.
E não se assustem! O corte na saúde pode ser apenas o começo do que ainda está por vir.
quinta-feira, 8 de junho de 2017
É ISSO QUE CHAMAM DE EDUCAÇÃO DIGNA? CRIANÇA PEDE SOCORRO PARA ESCOLA ABANDONADA POR EDIVALDO
O blog recebeu carta de alunos da escola da rede municipal de São Luís, UEB Dr Jackson Lago, na Unidade 101, Cidade Operária. Nela eles descrevem com lamentos o abandono que a prefeitura tem dispensado a unidade, que sobrevive sem as mínimas condições de oferecer um ensino minimamente digno, e pedem socorro ao prefeito Edivaldo Holanda Jr, de quem esperam urgentemente atenção. Vamos ao desabafo de um aluno, de 11 anos que preservaremos sua identidade, e o chamaremos de "Vítima de Uma Educação Perversa", representando as demais crianças prejudicadas por uma política educacional infâmia que se instalou na cidade:
Sou aluno do 6 ano do ensino fundamental da escola Jackson Lago tenho apenas 11 anos, em nome dos alunos da UEB Jackson Kepler Lago, peço as autoridades respeito.
A nossa escola está em estado precário não tem como os professores continuar dando aulas, nós estamos pedindo socorro, não queremos ficar machucados e muito menos morrer dentro da escola, gosto de todos da minha escola.
Prefeito Edivaldo Holanda, queremos estudar esse é nosso direito, essa não é a primeira vez que pedimos por melhorias, já fizemos várias entrevistas em canais de tv pedindo para melhorar nossa escola.
Vou listar os problemas da nossa escola: na porta da nossa escola existem buracos, por isso os carros passam por cima da calçada, uma vez um carro quase me atropelou, na nossa sala tem uma amiga que usa óculos e nos dias de chuva ela não enxerga direito, como só tem uma lâmpada, a sala fica escura, quando chove molha nossos livros, a gente sofre com muito calor, os professores e as professoras também sofrem junto na sala, outra coisa, o forro ameaça cair sobre a nossa cabeça.
"Vítima de Uma Educação Perversa"
Acima as fotos da Escola que tem forro e telha caindo. Os alunos na sala escura.
Será se nem um relato desses é suficiente para sensibilizar o prefeito Edivaldo e sua incompetente equipe? O que ta faltando? É essa a educação que afirmam está muito bem obrigado? É isso mesmo que nossas crianças merecem, Seu Edivaldo? É isso que chamam de Educação digna?
Enfim, essa é a realidade presente em muitas escolas da capital maranhense, marca de uma gestão que desrespeita sem pudor os diretos das nossas criança a um ensino digno, que assim, num sistema "perversidade de mais, sensibilidade de menos", pode estar jogando no lixo o futuro de milhares seres humanos desta cidade.
Sou aluno do 6 ano do ensino fundamental da escola Jackson Lago tenho apenas 11 anos, em nome dos alunos da UEB Jackson Kepler Lago, peço as autoridades respeito.
A nossa escola está em estado precário não tem como os professores continuar dando aulas, nós estamos pedindo socorro, não queremos ficar machucados e muito menos morrer dentro da escola, gosto de todos da minha escola.
Prefeito Edivaldo Holanda, queremos estudar esse é nosso direito, essa não é a primeira vez que pedimos por melhorias, já fizemos várias entrevistas em canais de tv pedindo para melhorar nossa escola.
Vou listar os problemas da nossa escola: na porta da nossa escola existem buracos, por isso os carros passam por cima da calçada, uma vez um carro quase me atropelou, na nossa sala tem uma amiga que usa óculos e nos dias de chuva ela não enxerga direito, como só tem uma lâmpada, a sala fica escura, quando chove molha nossos livros, a gente sofre com muito calor, os professores e as professoras também sofrem junto na sala, outra coisa, o forro ameaça cair sobre a nossa cabeça.
"Vítima de Uma Educação Perversa"
Acima as fotos da Escola que tem forro e telha caindo. Os alunos na sala escura.
Será se nem um relato desses é suficiente para sensibilizar o prefeito Edivaldo e sua incompetente equipe? O que ta faltando? É essa a educação que afirmam está muito bem obrigado? É isso mesmo que nossas crianças merecem, Seu Edivaldo? É isso que chamam de Educação digna?
Enfim, essa é a realidade presente em muitas escolas da capital maranhense, marca de uma gestão que desrespeita sem pudor os diretos das nossas criança a um ensino digno, que assim, num sistema "perversidade de mais, sensibilidade de menos", pode estar jogando no lixo o futuro de milhares seres humanos desta cidade.
terça-feira, 6 de junho de 2017
ENQUANTO VEREADORES BRIGAM POR ESPAÇO, SÃO CRISTÓVÃO É ENGOLIDO PELOS BURACOS E VIRA PESADELO NA VIDA DE CONDUTORES
Trafegar pelo São Cristóvão tem sido um pesadelo na vida condutores. Esta buraqueira, por exemplo, que fica na Avenida Cônego Ribamar Carvalho, tem tirado o sossego e representa prejuízos a quem precisa passar pelo local. Isso é apenas um dos tantos buracos e crateras que engolem o bairro, sedento da presença da prefeitura de São Luís na questão da infraestrutura.
Este ponto, que fica bem na esquina de um pólo esportivo, e também o caminho por onde passam os ônibus que sobem da Avenida Guajajaras com destino ao terminal da Integração, virou uma armadilha e está quebrando carros particulares e coletivos.
O problema é que a prefeitura, através da SMTT criou por aqui um corredor para passagem de ônibus, e como não preparou a infraestrutura para receber a demanda de veículos pesados (como sempre fazem tudo de qualquer jeito, sem pensar nas consequências), rapidamente o asfalto cedeu, e com as chuvas (que eles nunca contam com ela) virou esse Deus nos acuda.
Ai o cidadão que paga seus tributos e cumpre com suas obrigações, vai também pagando caro pela ausência dos serviços básicos que não são garantidos pela gestão municipal.
E olha que o São Cristóvão conta com dois vereadores, Bárbara Soeiro e Francisco Chaguinhas, que aliás vivem o tempo todo se estranhando na disputa por espaço, como cão e gato pelo resto de comida no prato. A primeira, inclusive faz parte da base de apoio ao Edivaldo Holanda Jr na Câmara Municipal, mas nem isso é suficiente pra tirar o bairro do buraco.
Ahhh, tinha esquecido! Vereador sempre alega que não pode fazer nada nesses casos, apenas fiscaliza o prefeito. Como o prefeito não faz nada, também não tem o que fiscalizar, não é isso?
Então, enquanto os representantes do bairro se digladiam, e não se tem um prefeito presente, só resta à comunidade ir lua buscar um especialista no assunto para resolver o problema.
Este ponto, que fica bem na esquina de um pólo esportivo, e também o caminho por onde passam os ônibus que sobem da Avenida Guajajaras com destino ao terminal da Integração, virou uma armadilha e está quebrando carros particulares e coletivos.
O problema é que a prefeitura, através da SMTT criou por aqui um corredor para passagem de ônibus, e como não preparou a infraestrutura para receber a demanda de veículos pesados (como sempre fazem tudo de qualquer jeito, sem pensar nas consequências), rapidamente o asfalto cedeu, e com as chuvas (que eles nunca contam com ela) virou esse Deus nos acuda.
Ai o cidadão que paga seus tributos e cumpre com suas obrigações, vai também pagando caro pela ausência dos serviços básicos que não são garantidos pela gestão municipal.
E olha que o São Cristóvão conta com dois vereadores, Bárbara Soeiro e Francisco Chaguinhas, que aliás vivem o tempo todo se estranhando na disputa por espaço, como cão e gato pelo resto de comida no prato. A primeira, inclusive faz parte da base de apoio ao Edivaldo Holanda Jr na Câmara Municipal, mas nem isso é suficiente pra tirar o bairro do buraco.
Ahhh, tinha esquecido! Vereador sempre alega que não pode fazer nada nesses casos, apenas fiscaliza o prefeito. Como o prefeito não faz nada, também não tem o que fiscalizar, não é isso?
Então, enquanto os representantes do bairro se digladiam, e não se tem um prefeito presente, só resta à comunidade ir lua buscar um especialista no assunto para resolver o problema.
segunda-feira, 5 de junho de 2017
QUE "DIABOS" DEU A AUDIÊNCIA PÚBLICA DA EDUCAÇÃO NA CÂMARA DE SÃO LUÍS E QUAL SERÁ O FUTURO DAS NOSSAS CRIANÇAS?
Me perguntaram: que "diabos" deu a audiência pública na Câmara de São Luís que tratou da Educação da rede municipal, que contou com a presença do combalido secretário Moacy Feitosa? E eu respondi: e era pra dar em alguma coisa? Como já tinha cantado a bola e não podia ser diferente, não deu em nada, para um futuro pra lá de incerto às nossas crianças.
Havia grande expectativa que o secretario fizesses um raio-X da situação caótica que atravessa a educação holandista e apresentasse soluções e prazos para tirá-la do atoleiro, mas... Bom, o professor Moacy (que não pediu pra sair como queria o Pavão Filho e outras peças do governo, e se mantém na pasta ao menos por enquanto), desta vez compareceu ao legislativo, depois do seu pedido tempo técnico, suficiente para construir um discurso à altura da incompetência do Palácio La Ravardiere, que o fez e o defendeu aos vereadores para justificar uma educação falida e opressora que oferecem aos filhos dos pobres desta cidade. O se sabe é que foi apresentado no plenário Simão Estácio da Silveira uma espécie de pacote das ilusões que só ratifica a forma vergonhosa que tratam um dos pilares para uma sociedade justa.
Conforme disse à imprensa o vereador Marquinhos (propositor da audiência), o secretário não deu nenhuma explicação convincente, muito menos apresentou solução para o caos que se instalou no setor. O parlamentar ainda afirmou que na Câmara, Feitosa fez foi debochar da cara dos vereadores, dos professores e demais presentes, digo dos professores ligados a direção do sindicato da categoria.
A crítica foi confirmada pela presidente do SINDEDUCAÇÃO, Elisabete Castelo Branco, que lamentou a ausência dos educadores (como se esperava em grande número), que segundo a mesma, foram intimidados pelas ameaças do próprio secretário que teria imposto sanções aos rebeldes que abandonassem a sala de aula naquele dia. E assim os trabalhadores que choram na chibata malvada do Edivaldo Holanda Jr não puderam comparecer, nem em sonho ao evento, pois se o fizessem, sofreriam retaliações. Enquanto isso, educadores sindicalistas e pais de alunos presentes, sequer tiveram direito a manifestação, tamanha foi a blindagem ao secretário garantida pelos vereadores da tropa de choque do prefeito, que compareceram estrategicamente com este objetivo.
Aliás, na avaliação de Elisabete, a audiência pública se resumiu a um palanque de propaganda enganosa, em que Moacy Feitosa apresentou e defendeu uma educação que só a prefeitura conhece, que passa milhas e milhas distante da realidade que se vê a olho nu. Apresentou números contestáveis e argumentos carregados de controvérsias para dizer que a Educação vai muito bem obrigado, e que problemas se resumem a pequenos detalhes, que serão corrigidos, digamos, a conta-gotas pela administração do Seu Edivaldo.
Moacy disse, por exemplo, que atualmente existem dois calendários, quando recebeu a pasta eram quatro. Para a sindicalista que vive o cotidiano, o secretário está perdido, pois existiriam muito mais até que os quatro calendários que ele se refere, uma vez que tem escola que (pasmem) ainda nem começou o ano letivo de 2016. Na contabilidade do sindicato, ao menos 37 UEBs ainda passam pela onda de reformas intermináveis da prefeitura, que mantêm minguados operários tocando os trabalhos a passos de cágado. Por sinal, já recebemos denúncia de que esses poucos operários ainda convivem com a assombração dos salários atrasados e sem ânimo algum para fazer o serviço acelerar, este portanto seria o motivo de tanta demora nessas obras.
A propósito, se tivesse que definir a educação de São Luís de uma forma bem popularesca, se diria que está cágada por uma administração das cágadas. Como diria a galera do PSTU, seria cômico, se não fosse trágico.
E com o descaso generalizado que levou a educação da rede pública de São Luís a um colapso, resta ao professor Moacy continuar reafirmando que o problema da educação é fruto da crise política no país, e que o prefeito Edivaldo não tem outra alternativa que não seja leva-la no banho-maria, nem que quem pague por isso, sejam as crianças que são molestadas no dia a dia e tem tido roubado o seu direito a educação digna.
E assim a nossa vergonhosa Educação, seja com Moacy (competente em gestões anteriores, apático nesta) ou com o possível quarto secretário da pasta, continuará cercada pelas nebulosidades palacianas, que de perspectiva, só muitas incertezas para o futuro desses pequenos indefesos.
A título de registro, dos 31 vereadores que formam a Câmara Municipal, compareceram à audiência pública, além do seu autor Marquinhos (DEM), 15 parlamentares:
Da tropa de choque do prefeito: Osmar Filho (PDT), Raimundo Penha (PDT), Concita Pinto (PEN), Beto Castro (PROS), Aldir Júnior (PR), Professor Sá Marques (PHS), Umbelino Júnior (PPS), Honorato Fernandes (PT), Bárbara Soeiro (PSC), Ricardo Diniz (PC do B), Genival Alves (PRTB) e Cézar Bombeiro (PSD).
Da base chamada oposicionista: Marcial Lima (PEN), Estevão Aragão (PSB) e Francisco Chaguinhas (PP).
Havia grande expectativa que o secretario fizesses um raio-X da situação caótica que atravessa a educação holandista e apresentasse soluções e prazos para tirá-la do atoleiro, mas... Bom, o professor Moacy (que não pediu pra sair como queria o Pavão Filho e outras peças do governo, e se mantém na pasta ao menos por enquanto), desta vez compareceu ao legislativo, depois do seu pedido tempo técnico, suficiente para construir um discurso à altura da incompetência do Palácio La Ravardiere, que o fez e o defendeu aos vereadores para justificar uma educação falida e opressora que oferecem aos filhos dos pobres desta cidade. O se sabe é que foi apresentado no plenário Simão Estácio da Silveira uma espécie de pacote das ilusões que só ratifica a forma vergonhosa que tratam um dos pilares para uma sociedade justa.
Conforme disse à imprensa o vereador Marquinhos (propositor da audiência), o secretário não deu nenhuma explicação convincente, muito menos apresentou solução para o caos que se instalou no setor. O parlamentar ainda afirmou que na Câmara, Feitosa fez foi debochar da cara dos vereadores, dos professores e demais presentes, digo dos professores ligados a direção do sindicato da categoria.
A crítica foi confirmada pela presidente do SINDEDUCAÇÃO, Elisabete Castelo Branco, que lamentou a ausência dos educadores (como se esperava em grande número), que segundo a mesma, foram intimidados pelas ameaças do próprio secretário que teria imposto sanções aos rebeldes que abandonassem a sala de aula naquele dia. E assim os trabalhadores que choram na chibata malvada do Edivaldo Holanda Jr não puderam comparecer, nem em sonho ao evento, pois se o fizessem, sofreriam retaliações. Enquanto isso, educadores sindicalistas e pais de alunos presentes, sequer tiveram direito a manifestação, tamanha foi a blindagem ao secretário garantida pelos vereadores da tropa de choque do prefeito, que compareceram estrategicamente com este objetivo.
Aliás, na avaliação de Elisabete, a audiência pública se resumiu a um palanque de propaganda enganosa, em que Moacy Feitosa apresentou e defendeu uma educação que só a prefeitura conhece, que passa milhas e milhas distante da realidade que se vê a olho nu. Apresentou números contestáveis e argumentos carregados de controvérsias para dizer que a Educação vai muito bem obrigado, e que problemas se resumem a pequenos detalhes, que serão corrigidos, digamos, a conta-gotas pela administração do Seu Edivaldo.
Moacy disse, por exemplo, que atualmente existem dois calendários, quando recebeu a pasta eram quatro. Para a sindicalista que vive o cotidiano, o secretário está perdido, pois existiriam muito mais até que os quatro calendários que ele se refere, uma vez que tem escola que (pasmem) ainda nem começou o ano letivo de 2016. Na contabilidade do sindicato, ao menos 37 UEBs ainda passam pela onda de reformas intermináveis da prefeitura, que mantêm minguados operários tocando os trabalhos a passos de cágado. Por sinal, já recebemos denúncia de que esses poucos operários ainda convivem com a assombração dos salários atrasados e sem ânimo algum para fazer o serviço acelerar, este portanto seria o motivo de tanta demora nessas obras.
A propósito, se tivesse que definir a educação de São Luís de uma forma bem popularesca, se diria que está cágada por uma administração das cágadas. Como diria a galera do PSTU, seria cômico, se não fosse trágico.
E com o descaso generalizado que levou a educação da rede pública de São Luís a um colapso, resta ao professor Moacy continuar reafirmando que o problema da educação é fruto da crise política no país, e que o prefeito Edivaldo não tem outra alternativa que não seja leva-la no banho-maria, nem que quem pague por isso, sejam as crianças que são molestadas no dia a dia e tem tido roubado o seu direito a educação digna.
E assim a nossa vergonhosa Educação, seja com Moacy (competente em gestões anteriores, apático nesta) ou com o possível quarto secretário da pasta, continuará cercada pelas nebulosidades palacianas, que de perspectiva, só muitas incertezas para o futuro desses pequenos indefesos.
A título de registro, dos 31 vereadores que formam a Câmara Municipal, compareceram à audiência pública, além do seu autor Marquinhos (DEM), 15 parlamentares:
Da tropa de choque do prefeito: Osmar Filho (PDT), Raimundo Penha (PDT), Concita Pinto (PEN), Beto Castro (PROS), Aldir Júnior (PR), Professor Sá Marques (PHS), Umbelino Júnior (PPS), Honorato Fernandes (PT), Bárbara Soeiro (PSC), Ricardo Diniz (PC do B), Genival Alves (PRTB) e Cézar Bombeiro (PSD).
Da base chamada oposicionista: Marcial Lima (PEN), Estevão Aragão (PSB) e Francisco Chaguinhas (PP).