Campanha eleitoral a todo vapor para a escolha do prefeito ou prefeita de São Luís. Enquanto não se sabe quem leva, a gente se diverte com as pérolas que vão ao ar no horário eleitoral gratuito do rádio e TV e integram o repertório das estratégias de marketing dos candidatos no jogo para convencer ou confundir o eleitor.
O prefeito de São Luís, Edivaldo Holanda Júnior, por exemplo, se autodenomina em VT de prefeito Tatu. É que no discurso em que rebate as críticas dos adversários sobre a buraqueira na cidade, no seu governo, diz o trabalho dele não é visto porque é feito em baixo do asfalto, ou seja, superfície abaixo.
Traduzindo: Como um tatu, o prefeito está enfiado terra a dentro, escavando a cidade em suas profundidades, e neste primeiro mandato, tem investido na construção de um mega alicerce, para levantar a nova cidade. Sendo assim, é fácil assimilar que a imensidão de buracos que engolem a cidade é efeito dessa obra fantástica para o futuro, que com os abalos (tipo sísmicos) a baixo da superfície, abrem-se em cima as crateras, que deixa a população revoltada, mas isso é normal.
Nesse assunto do caos na infraestrutura, a candidata Eliziane Gama descobriu a bala que matou Kennedy, e diz que vai resolver isso com a ajuda da Universidade Estadual do Maranhão. É isso mesmo pessoal, a mulher que “não tem medo de careta” (me lembra o Dutra com a história do futi), garante que em parceria com o núcleo de engenharia da UEMA vai fornecer asfalto de qualidade para a cidade, e o melhor com economia aos cofres públicos. Ai Zé e Mané discute: -Mas cumpade, cuma é que nós nunca pensou nisso, sô? –Acho que isso é ideia do Caostelo?
Aliás, com a Uema assumindo a infraestrutura da cidade, a Eliziane deveria também anunciar o fim da Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos, como forma de conter gastos na sua gestão. Afinal pra que tem servido mesmo essa pasta na atual administração?
E o que dizer do Wellington do Curso? Amigão de Wesley Safadão, o rapaz ta cheio de vontade. Mas ainda demonstra muita insegurança nos seus discursos. Hora, parece muito cansado. Falta me convencer. Por sinal, torci tanto que Wesley Safadão fosse o vice, mas a preferência ficou com o "safadin".
Aliás, jacaré anda de boca aberta, atrás de uma falhazinha, que seja. Como ninguém é de ferro, esse crescimento meteórico nas pesquisas ainda pode suscitar algo nessa corrida, nem que seja um factoide que possa gerar um efeito estrondoso na avaliação do eleitorado.
Como observação, WC precisa urgentemente de um “fono” pra melhorar a dicção. No rádio, por exemplo, tem coisa que às vezes não dá para entender direito quando ele fala.
E o Fábio Câmara minha gente??? Achei hilária a sacada dos seus marqueteiros, de filmar o dia que ele foi pedir o “sim” do seu vice. Uma cena cheia de suspenses. Será se o Coronel Flávio vai dizer sim? Será se vai dizer não? Parece coisa do noivo indo à casa da noiva pedir a mão dela em casamento. E pra sorte dele a resposta do Coronel foi sim, num diálogo amador e um esquete sem emoção.
Mas fiquei imaginando que a decisão de levar a câmera para filmar tudo foi tomada depois que ele recebeu muitos “não”.
Pra completar a do Fábio Camara, me amarrei mesmo foi no bordão final do moleque, na tentativa de chamar voto para o tio. Primeiro ouvir no rádio, e confesso que só entendi o que ele diz vendo a legenda na televisão. Muito hilário!!! Me divirto!!!
É o jogo fantástico de persuasão da propaganda eleitoral, valendo o voto do eleitor, que fica na poltrona achando graça de tudo e elegendo sempre a pior opção. Ou não. Talvez o meu pai tinha razão quando dizia que no jogo político, são todos farinha do mesmo saco e no fim da o mesmo pirão.
